Quem trabalha na indústria ou logística tem o desafio diário de procurar soluções para otimização de processos. Avaliar o PCP e analisar como está o modelo de produção é uma estratégia para encontrar oportunidades de melhoria.
A produção puxada é um dos sistemas existentes que visa justamente eliminar desperdícios, principalmente com a produção em excesso. Em contraste, a produção empurrada propõe um método mais conservador, que tem maiores custos mas menos riscos e atrasos de entrega.
O que é Produção Empurrada?
Esse sistema de produção é mais antigo, surgindo ainda no início da Revolução Industrial. Ele é caracterizado por produzir, estocar e só então vender os produtos. O cálculo do quanto produzir é feito a partir de previsões sobre o mercado ou análises de histórico de vendas. Assim, existe um sistema de lotes que não está ligado necessariamente com a demanda dos clientes.
Ou seja, na produção empurrada, o mais importante é ter estoque o suficiente para não correr nenhum risco de perder demandas e, por consequência, sempre agilizar a entrega dos produtos. Acaba sendo uma vantagem para os vendedores, que sempre têm a certeza de que há produtos no estoque.
No entanto, ter excesso de estoque gera maiores custos para a organização. Além dos gastos com armazenamento, ainda há o risco de perder produtos caso eles sejam perecíveis ou tenham uma data de validade curta.
O que é Produção Puxada?
A produção puxada nasceu com o toyotismo e tem como método o controle das operações fabris sem utilizar um estoque. Ao contrário da produção empurrada, a demanda gerada pelo cliente é o que vai “gerar” a produção. Ou seja, o foco está no fluxo de materiais e não mais no estoque.
Essa ideia é traduzida na metodologia do Just in Time, que fala justamente sobre produzir apenas o necessário. Reduzindo o estoque, também há eliminação de desperdícios e, consequentemente, o gestor ganha uma operação mais eficiente e lean.
Mas para colocar esse método em prática é preciso ter organização, processos muito bem definidos e agilidade. Caso contrário, é possível haver atrasos na entrega do produto. Quem opta por esse modelo de produção geralmente utiliza ferramentas como o Kanban e tem uma rede de fornecedores ágil e confiável.
Como implementar a produção puxada?
Se você quer ter um chão de fábrica mais eficiente, a produção puxada é a melhor alternativa. Veja quais passos você deve seguir para implementá-la.
1- Faça um Mapeamento de Processos
Conforme comentamos, todo o fluxo de trabalho precisa estar muito bem padronizado e organizado para que a produção puxada funcione. Portanto, faça um mapeamento de processos e defina como deve ser o andamento da produção.
2- Adote o Kanban
O sistema de kanban é simples e bastante eficiente: os cartões colados em um quadro branco representam cada pedido de um cliente. As colunas feitas no quadro representam a etapa do processo produtivo que aquele pedido se encontra. Conforme ele vai avançando, o cartão também deve ser movido para a etapa seguinte. Isso facilita o controle e a visualização de toda operação.
3- Comece a Produção Puxada
Com o terreno todo preparado, você já pode iniciar o novo método. Lembre-se que a produção só começa quando um novo pedido é realizado. Ou seja, não necessariamente esse será um ciclo contínuo.
4- Mensure os Resultados
Acompanhe com métricas claras e reais tudo o que acontece na produção. Calcule o Lead Time, avalie a performance dos funcionários e verifique se os pedidos estão sendo entregues dentro do prazo. Esses dados vão te ajudar a melhorar cada vez mais o processo e a verificar se a produção puxada está realmente sendo benéfica a sua empresa.
Como a Novidá auxilia a otimizar a Produção Puxada?
Sabendo dos desafios da Indústria 4.0 e da busca por uma operação mais eficiente, a Novidá desenvolveu um sistema de geolocalização indoor que acompanha a movimentação de colaboradores e auxilia na gestão de equipes operacionais.
Por meio de dispositivos IoT, monitoramos a localização de colaboradores durante sua jornada de trabalho, o que permite calcular automaticamente tempos e movimentos, ter mais controle sobre a operação e identificar os principais gargalos produtivos.
Assim, fica muito mais fácil implementar a produção puxada, uma vez que o gestor visualiza sua fábrica por completo.
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