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Taylorismo: Características e aplicação em nossa atualidade

Taylorismo: Características e aplicação em nossa atualidade

A Revolução Industrial causou profundas transformações na forma como a sociedade se organizava social e economicamente. A mudança nos processos de trabalho – do artesanal para a manufatura – gerou também a idealização de modelos e teorias de administração. Foi nesse contexto que surgiu o Taylorismo.

 

 

O que é o Taylorismo?

O termo “taylorismo” nasceu através do nome de Frederick Taylor, engenheiro estadunidense que construiu sua carreira trabalhando em grandes indústrias americanas.

Taylor observava e estudava atentamente os trabalhadores, o que o levou a perceber algumas ineficiências na operação. Ele notou que o ritmo de trabalho era controlado pelos profissionais mais experientes. Eram eles que passavam o conhecimento para os mais novos. Para diminuir o lucro do patrão e manter uma autoridade interna, esses operários mais experientes transmitiam o conhecimento de forma lenta e defasada.

Para romper com esse panorama, Taylor buscou “retirar” dos operários mais experientes essa exclusividade de acesso ao conhecimento. O caminho encontrado por ele foi estudar profundamente os processos realizados pelos trabalhadores, isolá-los e ensiná-los de forma segmentada aos operários mais novatos. Dessa forma, foi possível obter mais eficiência operacional, evitar vícios e movimentos desnecessários.

É por isso que o taylorismo também é chamado de “Administração Científica”. Nesse sistema, cada trabalhador desenvolve uma atividade específica dentro da operação, o que chamamos de especialização do trabalho.

Todos os colaboradores também são monitorados para cumprir as tarefas no menor tempo possível (o que deu origem a cronoanálise). E as bonificações e promoções são proporcionais à agilidade que cada operador desempenha sua tarefa.

 

4 princípios da Administração Científica

O Taylorismo se divide em 4 princípios básicos, que tem como objetivo central melhorar a eficiência da operação:

 

1- Estudo das tarefas

O primeiro passo é fazer um mapeamento de processos somado a um estudo de tempos e movimentos. A ideia é levantar todo o conhecimento que já existe na cabeça dos trabalhadores, registrar, medir e analisar o que já é feito e, em seguida, estudar maneiras de simplificar e otimizar essas tarefas.

 

2- Seleção de trabalhadores

O taylorismo prevê que cada colaborador seja especialista em uma determinada tarefa. É por isso que, nesta etapa, a gerência deve fazer uma seleção (baseada sempre em métodos científicos) para definir qual é a melhor pessoa para a execução de cada atividade.

 

3- Definição de Regras

A partir do estudo feito no primeiro princípio, são definidas regras para a execução de cada tarefa. Na época de Taylor, isso era feito através de “cartões de instrução”, uma espécie de manual de cada atividade. Mas a ideia é simplesmente haver um método padrão para que as “melhores pessoas” sejam treinadas para fazer as tarefas da “melhor forma possível”

 

4- Acompanhamento do Trabalho

Os gestores devem acompanhar e fiscalizar o trabalho para que a execução seja feita conforme fora orientado anteriormente. Os encarregados ficam responsáveis pela execução e todo o resto é de responsabilidade da diretoria.

 

 

Divisão elementar do trabalho

Conforme explicamos, no taylorismo os trabalhadores realizavam tarefas específicas dentro do processo produtivo. Ou seja, o trabalho segmentado em uma divisão elementar, na qual cada funcionário recebia as próprias tarefas, que precisavam ser repetidas constantemente.

Todos tinham um programa próprio, que consistia em ações sucessivas. Isso fazia com que o colaborador se tornasse cada vez mais especialista naquele tipo de tarefa. A ideia era sempre encontrar a pessoa certa para o trabalho certo e deixar as atividades mais estratégicas com os gestores.

As tarefas de gerenciamento também eram divididas em várias subtarefas. Ou seja, todo trabalhador tinha um subgerente diferente dependendo de qual atividade estava sendo executada.

 

O taylorismo nos tempos atuais

Sempre que analisamos grandes transformações é importante levar em conta o contexto histórico da época. O Taylorismo surge ainda no fim do século XIX, momento em que os direitos trabalhistas eram praticamente nulos.

Assim, existe a crítica de que havia uma “coisificação” do ser humano, de modo que ele era tratado como máquina e não havia nenhuma preocupação com suas necessidades sociais. Além disso, os operários eram extremamente passivos, já que não havia espaço para eles opinarem a respeito dos processos de produção, afinal, deveriam apenas seguir o método científico.

É por isso que, contextualizando para os tempos modernos, não podemos aplicar o taylorismo ao pé da letra. No entanto, existem sim algumas boas ideias dessa metodologia que até hoje são colocadas em prática pelas indústrias.

Por exemplo, a ideia de medir tempos de execução de cada tarefa ainda é importantíssima para calcularmos a produtividade da empresa. Ter um método padrão para realização de atividades – ainda que hoje esse método seja muito mais aberto e em constante transformação – também é outro benefício do taylorismo.

Enfim, a Quarta Revolução Industrial prevê o uso da tecnologia para aproveitar ao máximo os recursos da fábrica. A visão padronizada e científica do taylorismo traz alguns pontos que podem trazer esse aumento de produtividade. Portanto, o ideal é que gestores se inspirem em Taylor na busca intensa por eficiência operacional, se aproveitem das tecnologias existentes no mundo moderno que viabilizam esse maior aproveitamento de recursos e não deixem para trás o lado humano, que não era tão valorizado na época.

 

 

Como a Novidá se encaixa no Taylorismo

É justamente nos bons aprendizados deixados pelo taylorismo que a Novidá procura atuar. Por meio de um sistema de geolocalização indoor, desenvolvemos um sistema poderoso para você extrair o maior potencial de seus funcionários.

Usando smartphones ou tags em crachás, acompanhamos a movimentação dos colaboradores, o que permite saber exatamente quanto tempo cada atividade demorou para ser executada. Com esses dados em mãos, você pode realocar sua equipe, identificar possíveis gargalos e otimizar processos.

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