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Se você já estudou algo sobre marketing de proximidade ou geolocalização indoor, certamente já ouviu falar nos beacons. Eles são pequenos dispositivos – disponíveis em diversos formatos – emissores de BLE – Bluetooth Low Energy.
Por meio desses sinais, é possível localizar onde se encontra uma pessoa dentro de um ambiente fechado. Ou seja, ele funciona praticamente como um GPS para espaços físicos como lojas, indústrias, restaurantes ou qualquer outro ambiente indoor.
Isso abre a possibilidade para várias aplicações em diferentes setores. É por isso que a tendência é que essa tecnologia cresça e faça parte do nosso cotidiano no futuro.
A seguir, explicaremos melhor como funcionam esses dispositivos e suas diversas aplicações!
Como comentamos, os beacons são dispositivos emissores de BLE (Bluetooth Low Energy). Trata-se de um protocolo de radiofrequência similar ao bluetooth que encontramos em nossos smartphones, mas que gasta bem menos energia e é capaz de ir além da pura transmissão de dados.
Assim, o beacon funciona como um emissor de sinais, enquanto um outro dispositivo (como um smartphone, por exemplo) servirá como receptor. Esse receptor pode apenas armazenar a informação de que ocorreu uma conexão ou pode iniciar alguma ação.
É por isso que, no caso de smartphones, é possível enviar notificações de promoções ou fazer check-in em redes sociais, por exemplo. Mas vale lembrar que, para esse tipo de ação, é preciso que o usuário esteja com o bluetooth ligado e tenha baixado o aplicativo do estabelecimento que vai processar essa ação.
Ou seja, o beacon transmite para o aplicativo a informação sobre a localização daquele usuário, o aplicativo verifica se há alguma ação pré-determinada para aquela localidade. Se sim, o usuário recebe o alerta no celular.
Mas os beacons não servem apenas para a comunicação e o marketing. Definir a localização de uma pessoa ou objeto pode significar otimização de processos. Afinal, em muitos ambientes fechados como fábricas e centros de distribuição, não sabemos como ativos e colaboradores se movimentam durante o dia.
Ter dados desse tipo pode ajudar gestores a ganhar um maior controle sobre seu negócio e encontrar possibilidades de otimização. Sob essa perspectiva, os beacons têm aplicações principalmente em 4 grandes áreas:
Os beacons na indústria são sinônimos de produtividade. Ter uma operação mais eficiente é o sonho de todo gestor e os beacons podem ajudar nessa missão em diferentes perspectivas.
Primeiramente na gestão de staff: beacons em formatos de crachás emitem sinais BLE, que são recebidos por sensores espalhados pela planta. Com a ajuda de um algoritmo, esses sensores identificam a localização de cada funcionário ao longo do dia.
Com essas informações em mãos, os gestores passam a entender quais são as áreas com maior demanda de colaboradores, qual é o tempo ocioso de cada um deles, onde estão os principais gargalos produtivos, como repensar o layout industrial e muito mais.
Os beacons também podem ser grandes aliados na operação logística de uma fábrica ou centro de distribuição. Ao sensorizar o local (como no exemplo acima da indústria) e acoplar as tags em equipamentos móveis (empilhadeiras, carrinhos ou caminhões que fazem percursos internos), é possível identificar como é a movimentação de materiais dentro da fábrica.
Dessa forma, o gestor consegue identificar falhas na logística interna, possibilidades de otimização de rotas, entende se os equipamentos estão sendo utilizados da melhor maneira possível, entre outros benefícios.
Os beacons também são úteis na gestão de ativos, permitindo fazer um controle de inventário em tempo real e garantindo a segurança de tudo que há na operação.
Em ambientes hospitalares, o tempo é um recurso precioso. É por isso que os beacons agregam bastante valor também nessa área. A tecnologia também funciona de forma muito similar à indústria: por meio de crachás ou smartphones, a movimentação de médicos e enfermeiros ao longo do dia pode ser monitorada.
Assim, é possível entender quais são os ambientes mais críticos do hospital e onde estão os principais gargalos. Com esse dado em mãos, os gestores podem realocar sua equipe e oferecer uma experiência melhor ao paciente.
Além disso, os beacons podem ser acoplados em equipamentos críticos. Por exemplo, em casos de emergência, um eletrocardiograma pode ser localizado em tempo real, evitando prejuízos ao paciente ou a necessidade de estocar mais unidades que o necessário.
A maioria das grandes empresas terceiriza o serviço de facilities (limpeza, manutenção, jardinagem, etc). Porém, a empresa prestadora não consegue ter pleno controle dos seus funcionários, já que o trabalho é feito na sede do cliente.
Os beacons permitem a gestão remota de staff. Ou seja, mesmo sem estar fisicamente no local, o gestor tem informações em tempo real sobre a movimentação de seus funcionários, basta que eles estejam com um beacon acoplado ao crachá.
Além de se certificar de que eles estão cumprindo o trabalho, isso permite entender melhor como são os processos e quais deles têm mais demanda. Com esses dados em mãos, é possível realocar equipes e fazer um planejamento de trabalho muito mais coerente.
O uso mais difundido dos beacons ainda é para objetivos de comunicação e marketing. Conforme comentamos, a ideia é sempre usá-los para provocar alguma ação nos smartphones de quem está ou passa por alguma localidade.
Algumas áreas que utilizam beacons nesse sentido são:
Nos Estados Unidos já é muito comum a utilização de beacons como marketing de proximidade. A ideia é aumentar a interação dos clientes e melhorar a experiência deles na loja.
A lógica é basicamente a que explicamos no início desse texto: ao passar por alguma sessão específica do estabelecimento, a loja envia uma notificação com mais detalhes sobre os produtos que ali se encontram ou até um cupom de desconto, por exemplo.
Imagine um museu ou qualquer outro ponto turístico que tenha uma exposição. Não seria interessante receber no celular mais detalhes sobre cada obra/objeto pelo qual você passar?
Os beacons também podem desempenhar essa função, permitindo uma experiência nova no turismo. E de forma totalmente proativa, ou seja, não é necessário que o usuário tenha que posicionar o celular em algum local, como no caso dos QR Codes, por exemplo.
Ao identificar que um cliente entrou no restaurante, o estabelecimento pode enviar na hora informações sobre o cardápio. Se aliado a outras tecnologias, o cliente pode até fazer o pedido ali mesmo no aplicativo, diminuindo a necessidade de garçons e funcionários.
Ou seja, é mais uma forma de deixar os processos mais simples e práticos por meio dos beacons.
A Novidá acredita que os beacons podem ir além da comunicação. Determinar a localização de qualquer recurso traz oportunidades valiosas para diferentes segmentos.
É por isso que nossa plataforma é tão aderente a setores como a Indústria, Logística, Serviços Terceirizados, Facilities e Contrução. Elas estão relacionadas, principalmente, à gestão de pessoas e equipamentos e a gestão de processos
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