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Por que criar uma cultura de transparência na empresa?

Se e quando o objetivo for construir uma empresa vencedora, que gere lucros de porte para seus donos (sejam acionistas, CEOs e demais stakeholders proprietários), então um dos focos da corporação precisa ser a cultura de transparência interna e externa. Este é um dado inescapável do mundo corporativo.

As informações que dizem respeito à empresa devem fluir livremente. Elas não podem ser impedidas de circular. O público externo (clientes e o restante do mercado) e o público interno (colaboradores) devem saber o que se passa dentro das instalações da companhia.

Os dados que devem estar disponibilizados, permanentemente, são:

  1. A receita e os lucros da companhia (exceção feita às empresas de capital fechado);
  2. Os cargos que estão disponíveis para serem preenchidos;
  3. Grandes êxitos da companhia (e também seus eventuais fracassos);
  4. Os investimentos que estejam sendo feitos e/ou planejados pela empresa;
  5. As ações de responsabilidade social nas quais a organização esteja envolvida.

Nos casos acima, e em tantos outros, uma cultura de transparência é vital.

É importante observar que, quando falamos em tal cultura de transparência, estamos nos referindo a muito mais do que um único momento no qual a companhia se proponha a divulgar fatos que a envolvam. Tal prática de divulgação de dados deve se dar a todo momento – e não apenas em ocasiões especiais.

É por isso que nos referimos a uma cultura de transparência: ela tem de ser contínua e permanentemente atuante. Ser honesto nas palavras e nos atos não pode ser uma decisão momentânea; precisa ser uma prática permanente.

Há mais benefícios que decorrem da existência de uma cultura de transparência na empresa.

A livre circulação de ideias é um deles.

Quando elas, as ideias, circulam livremente, a grande vantagem, o grande diferencial que desponta é o impulso que a inovação ganha dentro da empresa. Produtos melhores e serviços melhores nascem deste ambiente de liberdade de pensamento e expressão. E isto é importantíssimo.

Empresas como a Apple, por exemplo, tiram todo o seu sucesso da capacidade de oferecer inovação aos seus clientes. O Iphone é apenas o exemplo mais conhecido disto. Especula-se que, em breve, a mesma Apple lançará um carro de marca própria. Será movido à eletricidade.

Por que criar uma cultura de transparência na empresa?

Como uma empresa que nasceu fabricando computadores de mesa se torna uma montadora (ou seja, uma fabricante de automóveis)?

Graças a uma cultura de transparência, justamente. Ou seja, graças à livre circulação de ideias dentro de suas instalações.

Uma cultura de transparência, vale observar, precisa, para florescer em uma empresa, que a hierarquia dentro da mesma não seja sufocante.

Alguma hierarquia precisa existir, é claro. Não há como imaginar uma empresa totalmente horizontal – ou seja, sem chefes nem subordinados. Isto simplesmente não funcionaria.

Mas para que tal cultura de transparência exista o ideal é que a empresa tenha poucas camadas de liderança e subordinação em seu interior. Um CEO, diretores, gerentes e demais colaboradores (ou seja, 4 camadas de liderança e subordinação) já são suficientes. Mais do que isso acaba por prejudicar, até certo ponto, a livre circulação de ideias e pensamentos na companhia.

É essencial, também, que a hierarquia existente não impossibilite aos subordinados dizerem o que pensam. Uma empresa onde só os donos e/ou só os líderes têm voz não é, certamente, uma empresa onde impera uma cultura de transparência.

Os liderados que estão na base da pirâmide de mando da companhia (os quais correspondem, quase sempre, à maior parte da organização) precisam, inclusive, ter o direito de dizer aos seus líderes que não concordam com determinada ordem vinda deles.

Isto deve ser feito, sempre, com toda a educação e urbanidade, é claro – mas vale lembrar que educação e urbanidade são regras que têm de valer para todos ao se dirigirem a todos. Portanto, tal pressuposto não invalida a necessidade de um estado de coisas na empresa no qual subordinados possam questionar seus superiores.

Falar francamente, e divulgar dados honestamente, é algo que beneficia de forma extrema qualquer organização. Isto porque, quanto maior for a honestidade dentro e fora da empresa, menores serão as chances de que erros acarretem prejuízos milionários à companhia.

Sempre haverá, dentro de uma empresa, alguém que – para usar a famosa fábula medieval – perceba que o Rei não está vestindo roupa alguma. Ou seja… o Rei está nu.

O desafio é fazer com que esta pessoa se sinta segura para dizê-lo.

Se ela tiver medo de ser punida por falar a verdade, provavelmente ficará calada. E a companhia só descobrirá que cometeu um erro colossal quando os débitos começarem a chegar às suas portas.

Uma cultura de transparência é mais saudável para a empresa, e para seus colaboradores, sob todos os aspectos – inclusive sob o aspecto financeiro. Sendo assim, pratique-a – este é o pedido e o apelo que a Novidá (que se orgulha da cultura de transparência que sempre praticou) deixa a todos os CEOs e diretores que estiverem lendo este artigo.

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