Não há como escapar deste fato: funcionários satisfeitos entregam produtos e serviços melhores. Eles o fazem intencionalmente e também de forma inconsciente. A excelência no chão de fábrica só se sustenta se estiver ligada a uma boa qualidade de vida sendo desfrutada pelos operários no trabalho– e (importante lembrar) também pelos gerentes e outros gestores com cargos de chefia.

Nós, da Novidá, somos uma startup voltada ao setor de logística – ou seja, uma logtech. Empresas do tipo são, por aqui, mais comuns do que se imagina: o último levantamento que temos a respeito foi feito por um site especializado, o Distrito Dataminer, e apontou que em 2020 já existiam 283 empresas do tipo no Brasil; de lá para cá tal quantidade certamente cresceu, e muito.

A tecnologia de gerenciamento remoto de mão de obra proporcionada pela Novidá tem, como uma de suas várias qualidades, a capacidade de proporcionar uma maior satisfação para funcionários de empresas em todos os níveis. Melhor orientados sobre suas movimentações, eles veem crescer os benefícios e salários que recebem, sem que para tanto tenham de fazer horas-extras, por exemplo.

Mas quais são os fatores-chave que visam melhorar a qualidade de vida no interior das empresas, o ambiente de trabalho dos colaboradores da companhia?

Vamos, a seguir, falar acerca dos principais:

1. Benefícios e compensações. Estamos falando aqui, é claro, de melhores salários, mas não só isto. Embora, de fato, uma melhor remuneração seja um fator-chave para aumentar o bem-estar dos colaboradores. Mas vale também investir em ações de remuneração alternativa (presentes em datas comemorativas aos trabalhadores, como uma cesta de Natal ou vales-cultura), as quais são, da mesma forma, fatores de incentivo;
2. Qualidade do ambiente físico de trabalho. Eis aqui um elemento frequentemente subestimado quando se trata de melhorar a qualidade de vida no trabalho. Oferecer a todos um ambiente climatizado, com mobiliário ergonômico e iluminação adequada é algo extremamente bem-vindo;
3. Chances de crescimento na empresa. Aqui temos um fator vital em se tratando da melhora da qualidade de vida no trabalho. Um plano de carreira dentro de sua empresa fornece ao operário a esperança viável de se tornar um gerente, e fornece ao gerente a esperança viável de se tornar um diretor. Isto conta;
4. Reconhecimento pela dedicação entregue. Há uma regra de ouro a ser seguida por um bom líder empresarial: critique sempre que for preciso e elogie sempre que for possível. E há outra regra de ouro, ainda mais importante: críticas devem ser feitas apenas de modo privado – já elogios, preferencialmente os faça em público;
5. Postura do líder – ou seja, a sua postura. Uma empresa que não tenha bons líderes corre muito mais riscos do que uma empresa que não tenha bons liderados. Todos os estudos sobre administração, de 50 ou 60 anos para cá, afirmam isto. Seja você o líder que gostaria de ter caso fosse você um liderado;
6. Relacionamento harmonioso entre todos no ambiente de trabalho. Como é neste ambiente que passamos grande parte de nossas vidas, é neste ambiente (mas não só nele, vale lembrar) que precisamos ser a melhor versão de nós mesmos. E cabe às lideranças incentivar que todos sigam por tal caminho. Os frutos do cultivo de boas relações interpessoais no ambiente de trabalho serão colhidos por todos que o praticam – logo e logicamente, é desejável (na verdade, mandatório) que todos o pratiquem;
7. Vivência democrática no local de trabalho. Eis aqui um fator de extrema relevância. Não se pode ter nada menos que uma abertura extremamente ampla para o debate, para a troca de ideias e até para uma fala de discordância vinda de algum colaborador acerca de qualquer, ou quaisquer aspectos da companhia. Grandes produtos nasceram, por vezes, da iniciativa isolada de brilhantes técnicos de nível médio que corrigiram ideias que eram promissoras, porém erradas. Mas para que isso ocorra é necessário que todos os colaboradores, e não só aqueles alocados em cargos de chefia, tenham voz na empresa e possam opinar acerca dos passos a serem dados pela mesma.

Estamos aqui, é claro, lidando com fatores intangíveis (um bom ambiente de trabalho) os quais determinam fatores tangíveis (o sucesso de uma empresa, inclusive sob o ponto de vista da geração de riqueza para seus controladores – ou seja, lucros).

Alcançar o equilíbrio entre elementos distintos (ainda que não tanto) é o que vai impulsionar o êxito da corporação. O não alcance de tal equilíbrio tende a comprometer os resultados da empresa.

Lembre-se: da gestão ao chão de fábrica, deve-se buscar que todos estejam felizes dentro da empresa.

É claro, a felicidade é uma sensação e um estado de espírito.

Alcançá-la depende mais das ações e da predisposição mental de cada indivíduo. É um ato mais solitário do que comunitário, sim – mas, se a companhia na qual cada um trabalha fizer a sua parte para tanto, a tarefa de todos ficará mais fácil.

E quem ganhará com isto, ao final, será a própria empresa.