A prática do planejamento operacional já é uma constante nas empresas brasileiras. Nas últimas décadas, a percepção de que não há crescimento sem planejamento se tornou dominante no mundo corporativo nacional.
Esta é uma boa notícia… até porque deve-se levar em conta que, no Brasil, nem sempre foi assim.
A chegada da racionalidade característica do capitalismo e da economia de mercado se deu de forma relativamente tardia no Brasil, por razões históricas.
Isso fez com que muitas empresas surgissem rapidamente no país no fim do séc. XIX e depois disto – mas, em sua maioria, eram empresas organizadas internamente em moldes bastante precários.
Esse estado de coisas se estabelece. A prática desse tipo de planejamento vai se desenvolvendo de forma muito lenta no país, década após década, e só toma impulso a partir dos anos 1990.De algum tempo para cá, porém, enfim o planejamento operacional converte-se em norma a ser seguida e alcançada pelas companhias brasileiras.
É neste ponto que rhtechs como a Novidá assumem um novo e inédito grau de importância no Brasil.
Rhtechs, vale elucidar, é como são chamadas as startups voltadas à otimização da mão de obra de uma empresa. Rhtechs são companhias que aumentam a produtividade de suas empresas-clientes.
Vale, antes de prosseguir, definir em termos exatos o que se entende por planejamento operacional.
Planejamento operacional é uma derivação de outro tipo de planejamento, o estratégico.
Ele, o planejamento operacional, tem por alvo transformar os objetivos específicos de cada setor em tarefas reduzidas e executáveis. Por vezes o planejamento operacional é também conhecido como plano de trabalho.
A divisão de grandes problemas – complexos em decorrência, em grande medida, justamente de seu enorme porte – em uma série de pequenos problemas facilmente solucionáveis acaba por levar, ao fim, à solução do problema maior que afligia a empresa.
Esta é uma das técnicas usadas em se tratando de planejamento operacional. Há, porém, várias outras.
Planejamento operacional: suas características (e porque sua empresa precisa ter um)
Os melhores planejamentos operacionais são aqueles que trabalham com os processos internos do negócio e com os recursos já disponíveis dentro dos mesmos. Ou seja, eles lidam com aquilo que a empresa já possui dentro de si; organizam os desarranjos internos da organização e os convertem em arranjos produtivos.
Tendo um planejamento operacional eficaz, uma companhia, de qualquer setor, é capaz de fazer com que suas metas se convertam em um fluxo de orientações e ações coerentes.
Justamente devido a tal motivo faz sentido que um planejamento operacional seja feito antes do início das operações da empresa. Nem sempre é possível assim agir, é verdade; mas é sempre desejável, preferível, que a coisas ocorram nesta ordem.
É claro: não ter tido e oportunidade de fazer um planejamento operacional prévia não é razão, de forma nenhuma, para que não se faça um planejamento operacional das atividades de sua companhia, mesmo que a posteriori.
Tal medida é necessária ao bom e rápido crescimento da receita e da lucratividade da empresa, estando ela ou não no começo de suas atividades.
Uma considerável vantagem de se ter um eficaz planejamento operacional é que o mesmo possibilita que vejamos potenciais funis que estejam prestes a fazer a empresa parar de crescer (ou que já o estejam fazendo).
A contínua melhoria dos processos internos de um empreendimento, característica dos bons planejamentos operacionais feitos e implementados, traz justamente tal melhoria, o que só redunda em benefícios à empresa.
Um bom planejamento na operação, em suma, revigora sua companhia ao prepará-la para ações as quais podem ser aplicadas visando o cumprimento de metas já determinadas e acordadas com todos os stakeholders, internos e externos.
Há alguns itens importantes a serem destacados, quando se trata de tal assunto:
- O planejamento operacional é feito por uma unidade da empresa, um departamento da mesma. Cada campo da companhia deverá determinar como irá apoiar e contribuir com os demais campos para o planejamento estratégico que visa o futuro do negócio;
- O planeamento das operações tem seu próprio tempo de maturação. E cada um deles o tem de forma diferente de todos os demais planejamentos operacionais. O mais comum é pensarmos em um planejamento operacional focado nos próximos 3 a 5 anos de operação da companhia. Mas pode-se, em virtude de uma urgência surgida, até mesmo realizar um planejamento operacional para os próximos meses, apenas. Ele será provisório, é claro. Uma vez que se tenha chegado ao seu término, deve-se retomar o planejamento de logo prazo;
- São os gestores de nível médio, em geral, os que fazem o planejamento operacional de seus departamentos. Eles são quem melhor conhece a realidade daquele local e daquele ambiente.Por outro lado, diretores e CEOs precisam fazer o planejamento estratégico da companhia (uma tarefa mais ampla e complexa);
- Realizar esse tipo de planejamento não sai de graça – há um custo envolvido aí. O capital intelectual para tanto, como todo e qualquer outro capital, precisa ser remunerado. Mas de onde vêm as reservas que cubram os custos do planejamento operacional? Resposta: vêm do orçamento que se destina a cada departamento da organização.
Vale lembrar, por fim: a própria definição de planejamento operacional contém, dentro de si, a ideia de bem definir a operacionalidade de determinado setor de uma empresa.
E não há maneira melhor de fazê-lo do que definindo, a todo momento, onde está cada colaborador da companhia, de onde ele está vindo, para onde se dirige e com qual propósito.
O mesmo vale para os equipamentos móveis da empresa (por exemplo, empilhadeiras e pequenos caminhões).
A Novidá tem a capacidade de fornecer exatamente tais informações – e, portanto, ter a Novidá ao seu lado é uma extraordinária maneira de realizar um bom planejamento operacional para sua companhia.