No começo do século XX, surgiu um modelo de produção pautado em uma nova dinâmica capitalista. A ideia era produzir em massa, com grandes fábricas que faziam todo tipo de produto a baixo custo. Era uma época de ascensão de emprego e direitos de trabalhadores, mas ao mesmo tempo existia um pleno controle sobre esses empregados para assegurar a produção e o consumo das mercadorias.
Por volta da década de 70, esse sistema começa a entrar em colapso e deixa de ser satisfatório. O fim da “empolgação” do pós-guerra e as novas perspectivas do capitalismo geram uma crise nas principais nações do mundo.
Em um momento marcado por lutas entre os detentores do meio de produção e a massa proletária, surge a necessidade de criar uma nova organização de trabalho. É nesse contexto que se desenvolve o modelo de produção flexível, que faz parte do Sistema Toyota de Produção.
O que é a produção flexível?
O toyotismo foi criado em um contexto de pós-guerra, visando a otimização de recursos. A linha de produção se transformou em uma série de etapas coletivas, onde todos atuavam em todas as fases da operação.
Nesse sistema, os funcionários têm a missão de fiscalizar e acompanhar o nível de qualidade dos produtos fabricados, o que resultou na diminuição de peças com defeitos. Aos poucos, o trabalho ficou mais estratégico e as atividades mais repetitivas e operacionais começaram a ser executadas por robôs.
Todas essas mudanças resultam em uma produção muito mais flexível. Ou seja, as linhas de montagem deixam de ser estáticas e podem mudar constantemente de acordo com os interesses do momento, afinal, os trabalhadores conhecem toda a operação e sabem realizar essas alterações.
A produção flexível tem a missão de satisfazer as demandas dos consumidores, por isso é tão importante nesse modelo entender o que o mercado necessita. Ao invés da produção em larga escala, criou-se a produção em pequenos lotes e com produtos variados.
O surgimento do Just in Time
E foi nesse contexto que se desenvolveu o just in time, filosofia que propõe a produção somente do necessário, de acordo com a demanda do mercado. Os grandes estoques – comuns na era fordista – deixam de existir dando lugar à produção sob encomenda.
E quais são os impactos dessa metodologia? Primeiramente há uma otimização de processos, já que eles ficam mais enxutos e menos complexos. Há também redução de custos, uma vez que a gestão de estoque é muito mais fácil. Por fim, ainda há a flexibilidade para mudar mais rapidamente caso as demandas do mercado se alterem.
O just in time é um dos pilares do Lean Manufacturing, que prevê justamente a redução do desperdício e melhor utilização dos recursos dentro da fábrica.
A tecnologia na produção flexível
O uso intensivo da tecnologia permite o melhor desenvolvimento da produção flexível. Para aplicar o just in time com eficiência, por exemplo, existem softwares de análise preditiva que fazem uma previsão de demanda.
É muito mais fácil fazer alterações na linha de produção se todo o processo for organizado e integrado através de canais digitais. Uma rápida comunicação com os funcionários também é outro ponto que a tecnologia pode ajudar na busca por maior eficácia na produção flexível.
Como a Novidá pode te ajudar
Em mundo com constantes transformações, é essencial que qualquer negócio elimine os desperdícios e seja facilmente adaptável. Pensando nisso, a Novidá desenvolveu um software de geolocalização que te ajuda a otimizar processos.
Por meio sensores ou smartphones, monitoramos a movimentação de equipamentos e funcionários dentro da planta. Isso ajuda a mensurar a produtividade dos colaboradores e torna o PCP muito mais ágil.
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