Vivemos na era dos dados. Coletar informações de todos os tipos passou a ser muito importante para qualquer empresa, justamente para entender melhor o seu negócio. Quando falamos de dados de clientes, o assunto já virou até grande polêmica com a Cambridge Analytica e o Facebook, por exemplo.
Mas o que ainda é novo para muita gente é a coleta de dados de funcionários – prática que deve se popularizar cada vez mais com o surgimento de novas tecnologias.
Por que analisar dados de funcionários?
A lógica é a mesma das empresas que coletam informações sobre seus clientes. Mas ao invés de olharmos para o público e entender como melhorar o produto para atender as demandas, o foco está dentro de casa.
Ao coletar e estudar dados de trabalhadores, a empresa entende muito melhor como funciona seu negócio, identifica possíveis gargalos e ganha uma importante ferramenta para aumentar a produtividade e o próprio engajamento dos colaboradores.
Porém, é preciso olhar o lado dos profissionais, que ainda estão céticos em relação ao assunto. De acordo com pesquisa da Harvard Business Review, mais de 90% dos funcionários estão dispostos a deixar seus empregadores coletarem e usarem dados sobre eles e seus trabalhos, mas somente se eles se beneficiarem de alguma forma.
Ou seja, colaboradores reconhecem a importância da coleta de dados no ambiente de trabalho, mas querem garantias de que isso será feito com responsabilidade e resultará em melhoria nas rotinas de cada um deles.
Mas como articular esse jogo de interesses? O tema é delicado e é preciso ter ética e inteligência. Nesse sentido, existem três ações fundamentais que os líderes podem tomar, que detalharemos a seguir.
Dê mais controle aos funcionários
Voltando ao paralelo que fizemos com dados dos consumidores, a situação só se “normalizou” quando surgiram leis e regulamentações dando mais controle ao público sobre seus dados. Assim, eles podem escolher o que desejam compartilhar e acessar suas próprias informações, por exemplo.
No ambiente de trabalho, a situação deve ser parecida. Se os líderes querem acesso a dados valiosos, eles precisam dar algo em troca, compartilhando os seus próprios dados, por exemplo.
Imagine uma indústria que utiliza câmeras de monitoramento e inteligência artificial para identificar padrões de execução e oportunidades de melhoria na produção. Uma boa estratégia para essa empresa seria fornecer aos próprios colaboradores a oportunidade de visualizar, de forma privada, os seus dados de desempenho.
Dependendo do tipo de informação coletada, ele pode até contestar algum input incorreto ou incompleto. Ou seja, a gestão desses dados precisa ser compartilhada entre gestor e funcionário.
Tenha uma equipe especializada e preparada
Gerenciar uma grande quantidade de dados não é uma tarefa fácil. Quem estiver à frente da operação precisa ter conhecimento no assunto, estudar profundamente a ferramenta responsável pela coleta de dados e ser capaz de tirar todas as dúvidas dos colaboradores.
O ideal é que tudo isso seja gerenciado por uma equipe multidisciplinar, com membros de recursos humanos, jurídico e da operação em si. É importante envolver os próprios trabalhadores nesse processo, sempre colhendo feedbacks de como os sistemas estão sendo usados.
E claro, o time de gerência precisa estar sempre disponível para ouvir sugestões, reclamações, contestações e dúvidas dos funcionários.
Use dados para promover, não para penalizar
Quando falamos na ideia de usar dados de trabalhadores e monitorar suas atividades no dia-a-dia, é natural que a primeira impressão dos funcionários seja ruim. O que vem à cabeça é “serei vigiado e criticado por cada mínimo detalhe”.
Para afastar essa visão, é muito importante mostrar que os dados serão utilizados para promover melhorias e ajudar os próprios colaboradores e não como um “sistema de vigilância de trabalho”.
E existem várias formas de fazer isso: você pode dar bônus aos funcionários com melhores desempenhos a partir de dados obtidos por softwares, ou identificar nesse monitoramento possíveis dificuldades que esses trabalhadores estão enfrentando e até realocar os profissionais para funções que eles se sintam mais confortáveis e tenham um melhor desempenho.
Como a Novidá garante responsabilidade no uso de dados?
A Novidá desenvolveu um sistema de geolocalização de precisão que acompanha a movimentação de pessoas equipamentos dentro do ambiente da empresa.
O grande objetivo da plataforma é aumentar a produtividade de seus clientes e promover a melhoria contínua no negócio. Para isso, buscamos trazer benefícios para gestores e profissionais do chão de fábrica.
Nós monitoramos apenas movimentações relacionadas ao trabalho. Quando o funcionário está em seu momento de descanso, almoço e demais pausas, seus dados não são processados. Inclusive, existe a possibilidade de enviar alertas aos gestores para garantir que as pausas estejam sendo cumpridas, evitando desgastes entre funcionários e empresas.
Todo nosso sistema é voltado para medir padrões e tempos de execução. Tomamos as precauções necessárias para que a privacidade do colaborador não seja exposta e todos se beneficiem da plataforma.
Quer entender melhor como funciona nosso sistema e como garantimos um uso ético dos dados de colaboradores? Agende uma conversa com nossa equipe!