É verdade que a indústria 4.0 trouxe inovações tecnológicas e mudanças significativas na forma como as empresas produzem e se relacionam com seus colaboradores. Nesse contexto, uma das mudanças mais significativas foi o aumento da automação e da digitalização dos processos, que fez com que muitas marcas passassem a utilizar o controle de métricas de produtividade com ainda mais intensidade.

Afinal, com essa metodologia, fica mais fácil monitorar o desempenho dos colaboradores e garantir que as metas e objetivos sejam alcançados. Mas será que sua empresa está fazendo isso da forma correta? No artigo de hoje, vamos discutir como o controle de métricas de produtividade pode contribuir para o reconhecimento de habilidades na indústria 4.0 e o que isso tem a ver com o engajamento dos colaboradores. Boa leitura!

Afinal, como o controle de métricas de produtividade se encaixa na indústria 4.0?

Sabemos que, quando falamos em indústria 4.0, as métricas de produtividade têm um papel fundamental na gestão dos processos produtivos. Isso porque, com a adoção de tecnologias como IoT, inteligência artificial e automação, as indústrias têm acesso a uma grande quantidade de dados e informações sobre a produção e o desempenho dos colaboradores. Informações que, inclusive, podem ser utilizadas para monitorar e otimizar os processos, identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões mais assertivas — até aqui, nada necessariamente novo.

Contudo, muitos líderes e gestores ainda ignoram o fato de que as métricas de produtividade podem ser utilizadas, também, para medir aspectos relacionados ao desempenho dos funcionários, como a quantidade de peças produzidas por hora, o tempo de parada da máquina, o índice de retrabalho, entre outros. Além disso, essas grandezas podem ser integradas com sistemas de gamificação e recompensas, incentivando os colaboradores a melhorar seu desempenho e contribuir para o alcance das metas da empresa.

No entanto, é importante ressaltar que as métricas de produtividade devem ser utilizadas de forma inteligente e estratégica. É preciso considerar o contexto e as particularidades de cada empresa e garantir que as métricas estejam alinhadas com os objetivos estratégicos da organização. Além disso, é fundamental que as pessoas sejam envolvidas no processo de definição e acompanhamento das métricas, para que entendam sua importância e se sintam motivadas a melhorar o desempenho.

E o que isso tem a ver com o engajamento de colaboradores?

Já vamos chegar lá. Primeiro, temos de entender que, desde o surgimento do fordismo, o engajamento dos colaboradores sempre foi um fator crucial para o sucesso na implementação de qualquer metodologia de produção — e não é diferente para as empresas que já navegam pela indústria 4.0. Isso porque pessoas engajadas são mais produtivas, mais criativas e têm maior comprometimento com a empresa. Nesse sentido, é apenas natural que as métricas de produtividade contribuam para o engajamento desses funcionários em uma estratégia de longo prazo. 

Veja bem: em primeiro lugar, o monitoramento das métricas de produtividade permite que os colaboradores tenham uma visão clara de seu desempenho e de como cada um deles contribui para os resultados da empresa. Isso pode ajudá-los a compreender melhor seu papel na organização e a se sentir mais valorizados. Além disso, as métricas de produtividade podem ser utilizadas como base para feedbacks construtivos e para o desenvolvimento de planos de ação para melhorar o desempenho dessas pessoas em uma constante curva de crescimento.

Mas não para por aí. Outra forma de utilizar o controle de métricas de produtividade para o engajamento dos colaboradores é através da gamificação. Essa estratégia, que consiste em aplicar elementos de jogos no contexto do ambiente de trabalho, permite que se crie um sistema de pontuação, rankings e recompensas, por exemplo, baseados justamente nas métricas de produtividade. Dessa forma, os colaboradores são incentivados a melhorar seu desempenho e a “competir” de forma saudável com seus colegas.

E, em tempos de indústria 4.0, qual o real impacto desse modelo para a empresa? 

Há quem acredite que todas essas métricas e metodologias de produtividade geram apenas resultados subjetivos. Mas não é bem assim. Existem diversos estudos e dados estatísticos que comprovam a importância de reconhecer e valorizar o desempenho dos colaboradores na indústria 4.0. Aqui, levantamentos algumas informações valiosas que demonstram como esse conjunto de boas práticas pode afetar positivamente os resultados, olha só:

• De acordo com uma pesquisa da Gallup, empresas que possuem programas de reconhecimento bem estruturados têm um índice de engajamento dos colaboradores 14% maior do que aquelas que não possuem.
• Segundo a consultoria Aon Hewitt, empresas que possuem um sistema de reconhecimento efetivo têm uma taxa de rotatividade de funcionários 23% menor do que aquelas que não possuem.
• Um estudo realizado pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, concluiu que colaboradores que se sentem reconhecidos em seu trabalho são 12% mais produtivos do que aqueles que não se sentem reconhecidos. 
• De acordo com a empresa de consultoria Deloitte, empresas que possuem uma cultura forte de reconhecimento têm uma rentabilidade 2,5 vezes maior do que aquelas que não possuem.

Já deu para perceber que, para dizer o mínimo, o controle de métricas de produtividade pode trazer efeitos imediatos para o bolso e para a produtividade da empresa, certo? São dados que demonstram claramente que, quando os colaboradores se sentem valorizados e reconhecidos em seu trabalho, eles tendem a se engajar mais e a se dedicar mais aos seus objetivos profissionais, o que contribui para a melhoria da produtividade e da qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela empresa.

Além disso, a adoção de uma metodologia de reconhecimento pode ter impactos positivos na cultura organizacional da empresa, já que, ao colocar tudo isso em prática, ela demonstra seu compromisso com o desenvolvimento profissional dos funcionários e contribui para o fortalecimento de valores como a transparência, a colaboração e o respeito.

Conhecendo os riscos de negligenciar os KPIs e métricas de produtividade na indústria 4.0

Sabemos que a indústria 4.0 é caracterizada pelo uso intensivo de tecnologias avançadas, como a inteligência artificial, a automação, a internet das coisas e a manufatura aditiva. E, mesmo sendo ótimas para garantir mais precisão e mais qualidade para o produto final, é inegável que todas essas soluções geram, diariamente, enormes quantidades de dados, o que torna essencial o acompanhamento das métricas de produtividade e KPIs (Indicadores-chave de desempenho) para assegurar o bom desempenho dos processos e dos colaboradores.

É por isso que negligenciar o uso de métricas de produtividade e KPIs pode trazer diversos riscos para as empresas na indústria 4.0. Um dos principais riscos é a falta de visibilidade sobre o desempenho dos processos e dos colaboradores. Sem métricas claras e objetivas, é difícil identificar quais são os gargalos e os problemas que estão afetando a produtividade da empresa.

Outro risco é a falta de motivação e engajamento dos colaboradores. Quando não há um sistema claro de reconhecimento e métricas de produtividade, até mesmo os melhores funcionários podem se sentir desmotivados e desengajados em relação ao seu trabalho. Isso pode levar a uma queda na qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela empresa, bem como a um aumento da rotatividade de pessoas.

Além disso, a falta de métricas de produtividade e KPIs pode levar a uma tomada de decisão baseada em suposições ou em informações imprecisas, gerando desperdícios de recursos e investimentos em iniciativas que não trarão os resultados esperados. Em outras palavras, mais do que gerar uma série de benefícios para a operação e impactar positivamente nos resultados individuais dos colaboradores, implementar metodologias para controle de métricas de produtividade é essencial para assegurar a sustentabilidade do negócio!

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Com todos os benefícios que vimos acima, fica claro que o controle de métricas de produtividade é fundamental para a indústria 4.0. Entretanto, para executar esse controle, é importante contar com um parceiro capacitado e que ofereça soluções práticas. É aqui que a Novidá entra na história.

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