
A tecnologia no auxílio da identificação de Desperdícios
Identificar e solucionar os desperdícios pode ser uma tarefa não tão simples para a gestão de…
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São Paulo / SP / Brasil
A busca por maior eficiência, competitividade e redução de custos muitas vezes indica que melhorias podem ser realizadas nas operações de uma empresa. Para alcançar esses objetivos, a automação industrial se mostra como uma das mais eficazes soluções, já que representa a implantação de novas ferramentas não só de mecanização, mas também de controle sobre os processos operacionais.
Antes de se definir automação industrial, é necessário esclarecer a confusão de seu conceito com o de mecanização das operações.
Relembremos um pouco da história da produção industrial, que teve seu marco inicial em 1760, na Inglaterra, quando novos processos de manufatura foram introduzidos, alterando de forma significativa o pensar e, principalmente, o fazer numa planta fabril, onde a mudança foi paulatinamente substituir o artesanal, a ação direta do homem, por máquinas que passaram a realizar, principalmente, as ações repetitivas e aquelas mais sujeitas a falhas.
A mera introdução de máquinas em um processo industrial não significa que ele é automatizado. Caso elas necessitem de operações manuais, ainda estão submetidas a decisões de seus operadores, ainda passíveis de erros.
Assim, a automação industrial consiste não apenas em colocar uma máquina para realizar um procedimento, mas sim de um completo sistema tecnológico para controlar os processos operacionais e suas variáveis. Ela envolve sistemas de programação que substituem o operador nas tomadas de decisão, o que impacta significativamente na eficiência da operação.
É possível identificarmos essa diferença no controle da quantidade de itens produzidos em determinada fase de uma linha de produção que é transferida ao processamento imediatamente posterior. O aumento do volume de produção em uma fase deve, necessariamente, ser comportada pela fase seguinte de produção pois, senão, haverá a formação de estoques intermediários crescentes. Da mesma forma, aumentar a produção de uma fase subsequente sem que a fase anterior consiga entregar a devida e necessária quantidade de insumos e matérias-primas levará à ociosidade. Em ambos os casos, haverá consequências severas na produção, com elevação de custos e aumento de perdas.
Imaginemos o pátio de uma montadora de automóveis, com 500 vagas. A cancela de acesso (que computa as entradas e saídas entre a linha de produção e o estacionamento) e os sensores em cada vaga representam nossa parte mecanizada. Mas sem automação, ou seja, sem que as informações de cada instrumento de controle sejam compiladas e utilizadas na gestão do tráfego interno, é grande a possibilidade de excesso de veículos saindo da linha de produção antes que a quantidade necessária de vagas tenha sido liberada no pátio.
Se o mesmo controle fosse realizado de forma manual, seria necessário que um empregado liberasse o veículo ao final da linha de produção, ao mesmo tempo que a pessoa responsável pela liberação da cancela deveria ir ao pátio para verificar se há o número de vagas necessárias antes de deixar que o próximo veículo acesse a área.
Como vimos, a automação tem sua base na transferência da responsabilidade de controles necessários ao processo produtivo para ferramentas tecnológicas integrantes de um sistema de gestão que perpassa todo ele, com características essenciais a cada etapa, sendo mais que recomendável a segregação em níveis de responsividade.
Vejamos os níveis globais hoje implementados:
Controlar os processos produtivos, via automação industrial, traz grandes benefícios para a empresa. Alguns deles são:
Alinhar tecnologias de Internet das Coisas (IoT) com a automação industrial traz às empresas vantagens competitivas ainda maiores.
Há a capacidade de monitoramento em tempo real dos parâmetros de funcionamento das linhas de produção, fazendo com que seja possível atuar mais rapidamente em quaisquer gargalos que possam ser identificados.
Além disso, é possível descentralizar o monitoramento de sensores, e ao mesmo tempo fazer com que os equipamentos e diferentes sistemas possam ser integrados de forma a se autorregularem, como a produção e a logística, por exemplo.
É possível, ainda, atrelar esse tipo de sistema para o monitoramento dos parâmetros de funcionamento de cada uma das suas máquinas, à um sistema que determine a periodicidade de manutenção preventiva necessária para todas elas, garantindo que o processo continue funcionando de forma fluida.
É importante salientar que é necessária, também, a garantia da segurança desses dados, já que na indústria 4.0 estes costumam ser armazenados na nuvem.
Sabendo da importância de otimizar os processos de uma empresa, a Novidá desenvolveu um sistema de monitoramento de parâmetros, baseado em internet das coisas (IoT) e inteligência artificial.
Com sistemas de geolocalização indoor, por exemplo, é capaz de monitorar a movimentação de qualquer recurso na planta por meio de sensores acoplados em crachás, ativos ou equipamentos móveis. Assim é possível localizar em tempo real qualquer colaborador ou objeto na fábrica.
Os dados são, então, mostrados em um sistema, cuja inteligência artificial também cumpre seu papel no processo para automatizar a delegação de tarefas e auxiliar na tomada de decisões ainda mais assertivas ao negócio.
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