A tomada de decisões é uma das tarefas mais importantes e desafiadoras para os líderes de empresas. Afinal, cada escolha pode ter impacto significativo nos resultados financeiros, na imagem da organização e no bem-estar dos colaboradores. Diante dessa responsabilidade, é fundamental que os gestores busquem desenvolver habilidades que os ajudem a tomar decisões mais racionais e conscientes, e é aqui que entra o conceito de mindful leadership. No artigo de hoje, vamos entender tudo sobre esse conjunto de boas práticas e suas aplicações! Vem com a gente!
Entenda o que é e como funciona o mindful leadership
De forma bem resumida, podemos entender o mindful leadership como uma metodologia que combina práticas de mindfulness — atenção plena — com liderança consciente. A ideia é que os líderes cultivem uma atitude mais presente e resiliente em relação às suas ações e escolhas, reduzindo o estresse e a ansiedade que, em outro cenário, poderiam prejudicar essa tomada de decisão.
E, nesse contexto, a meditação desponta como uma das principais práticas de mindful leadership que trazem bons resultados para líderes que desejam cultivar a atenção plena. Isso porque a técnica da meditação consiste em concentrar a atenção em um objeto específico — como a respiração — e observar os pensamentos que surgem sem se apegar a eles ou julgá-los.
Uma prática aparentemente simples, é verdade, mas que ajuda gestores no desenvolvimento de uma consciência mais plena sobre seus pensamentos e emoções, o que pode ser muito útil na tomada de decisões. Afinal, somos todos seres humanos e, por isso, há casos em que tomamos decisões baseadas em emoções ou impulsos que não são racionais — postura que geralmente é contornável na vida pessoal, mas pode causar danos permanentes em um ambiente corporativo, por exemplo.
O autoconhecimento também é uma parte desse processo
Outra prática que pode ser útil para os líderes desenvolverem uma atitude mais consciente é o autoconhecimento, que nada mais é do que a capacidade de se compreender melhor, identificando seus pontos fortes e fracos, seus valores, suas motivações e suas emoções. Isso pode ajudar os líderes na tomada de decisões mais alinhadas com seus valores e com o propósito da empresa, reduzindo o risco de atitudes impulsivas ou equivocadas.
Sem contar, é claro, que o autoconhecimento também contribui para que as pessoas entendam melhor como suas personalidades e estilo de liderança podem afetar toda essa tomada de decisões. Basta pensarmos que, numa situação real, um líder muito controlador e ansioso certamente terá mais dificuldade para tomar decisões rápidas e assertivas, enquanto um líder mais flexível e aberto pode ter mais facilidade em lidar com incertezas e ambiguidades.
Ou seja: ao cultivar uma atitude mais consciente e desenvolver práticas de mindful leadership e autoconhecimento, os líderes podem tomar decisões alinhadas com a cultura empresarial, reduzindo o risco de erros ou prejuízos para a empresa. Além disso, essas práticas também podem ajudar os líderes a se relacionarem melhor com seus colaboradores, cultivando uma cultura de confiança, respeito e colaboração.
E lembre-se: o mindful leadership vai muito além da teoria!
Para quem não está habituado com as técnicas de mindful leadership, é fácil cair no erro de achar que os resultados de sua implementação ficam apenas na esfera subjetiva. Só que, para além dos benefícios que essa metodologia pode trazer para a tomada de decisões e para a cultura organizacional, há também dados estatísticos que comprovam sua eficácia.
E um bom exemplo é o estudo realizado pela Harvard Business Review que mostrou que empresas que investem em mindfulness têm um aumento de até 10% na satisfação dos colaboradores. Isso porque o conjunto de boas práticas associadas ao mindfulness contribui para que os funcionários lidem melhor com o estresse e a ansiedade, cultivando uma atitude mais presente e consciente no trabalho.
Adicionalmente, outro estudo publicado no Journal of Management revela que colaboradores que praticam mindfulness conseguem aumentar em mais de 10% sua capacidade de tomar decisões eficazes. E é fácil entender o motivo: a prática de mindfulness reduz o impacto de emoções negativas, como o medo e a ansiedade. Sem contar que isso também aumenta a capacidade de concentração e de foco, pilares fundamentais para uma tomada de decisão mais eficaz.
E não para por aí. Há, ainda, outros aspectos positivos que podem ser alcançados com o mindful leadership. Por exemplo, a prática de mindfulness pode aumentar a resiliência dos colaboradores, ajudando-os a lidar melhor com mudanças e situações adversas. Isso pode ser especialmente importante em um cenário de constantes mudanças, como o que vivemos atualmente.
Além disso, a prática de mindfulness também pode ajudar a reduzir conflitos e melhorar a comunicação entre os colaboradores. Isso porque a atitude presente e consciente cultivada pelo mindfulness pode ajudar as pessoas a serem mais empáticas e compreensivas umas com as outras — a receita perfeita para gestores e líderes que desejam uma operação funcional, dinâmica e produtiva.
Só não esqueça que essas técnicas, como o mindfulness e o mindful leadership, não são soluções mágicas para todos os problemas organizacionais. É necessário que haja um investimento consistente em treinamentos e práticas que permitam que os colaboradores realmente desenvolvam suas habilidades em mindfulness, como veremos na sequência!
Conheça alguns cases de sucesso da metodologia de mindful leadership
De pouco adianta falar dos benefícios do mindful leadership se não partimos para exemplos práticos, certo? Por isso, vale destacar o caso da Google, gigante de tecnologia que oferece aos seus funcionários programas de treinamento em mindfulness desde 2007. Lá, a crença é de que o mindfulness ajuda a melhorar a concentração e a tomada de decisões dos seus colaboradores, além de reduzir o estresse e a ansiedade.
Outra empresa que adotou o mindful leadership em sua cultura organizacional é a fabricante de cosméticos L’Oréal. Em 2016, a empresa lançou um programa de treinamento em mindfulness para seus executivos na França. O programa foi desenvolvido em parceria com o Centro de Meditação e Neurociência da Universidade de Medicina de Massachusetts e incluiu práticas de meditação, sessões de coaching e treinamento em habilidades de comunicação consciente. De acordo com a empresa, o programa ajudou os executivos a lidarem melhor com situações estressantes e a aumentarem sua capacidade de liderança.
É um caso semelhante ao da General Mills, empresa americana de alimentos que, em 2006, criou um programa de treinamento mindfulness para seus colaboradores. A ideia era melhorar a atenção, o foco e a tomada de decisões entre líderes e gestores. Desde então, a General Mills tem colhido resultados positivos, como a redução do estresse e da ansiedade dos colaboradores e o aumento da produtividade.
Interessante, não é mesmo? Especialmente se considerarmos que os três exemplos que citamos dizem respeito a empresas que atuam em ramos completamente diferentes do mercado — um forte indicador de que as boas práticas de mindful leadership funcionam e são aplicáveis em qualquer cenário empresarial.
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Além da prática de mindfulness, a implementação de uma cultura funcional de mindful leadership requer uma série de mudanças na forma como as empresas gerenciam suas equipes e sua produtividade. É importante que essas corporações tenham soluções de controle de produtividade e de alocação de pessoas que possam contribuir para a criação de um ambiente de trabalho mais saudável e equilibrado, permitindo que os colaboradores se concentrem em suas atividades sem serem sobrecarregados com tarefas excessivas ou prazos irreais — e é aqui que a Novidá entra em cena!
Com nossas soluções completas de controle de atividades e alocação de pessoas, implementar uma cultura funcional de mindful leadership fica muito mais simples, já as empresas podem ter uma visão mais clara das atividades de seus colaboradores, garantindo que todos estejam trabalhando em tarefas relevantes e dentro de prazos razoáveis. Além disso, com o suporte das nossas tecnologias para alocação de pessoas, é possível gerenciar a capacidade da equipe de forma mais eficiente, evitando a sobrecarga de trabalho e aumentando a produtividade.
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